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Palmeiras em risco retiradas do Centro Histórico de Pirenópolis

Laudos de engenheiros ambientais identificaram que as palmeiras imperiais estavam em iminente risco de queda

14/12/2023 16h48
Por: Redação Fonte: Carla Vieira Boa Sorte
Divulgação
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Uma ação conjunta entre o Corpo de Bombeiros e o Governo Municipal de Pirenópolis foi realizada para remover palmeiras imperiais que representavam um risco iminente de queda no centro histórico da cidade. A operação contou com a participação de cinco especialistas, que avaliaram os perigos que as árvores poderiam representar ao longo dos meses, especialmente durante períodos chuvosos.

Após a análise, dois laudos assinados por engenheiros ambientais identificaram seis palmeiras imperiais com alto risco de queda. Durante um período de 8 horas, os bombeiros, com o suporte de uma equipe especializada realizaram a remoção das palmeiras.

Entre as árvores removidas, destacam-se aquelas localizadas nas proximidades da Igreja Matriz da cidade, bem como outras cinco palmeiras imperiais na Rua Aurora.

Em nota, o Secretário Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, César Augusto Triers, esclareceu que o motivo pelo qual levou à derrubada de algumas palmeiras imperiais no Centro Histórico se deu pela atual condição em que as árvores se encontravam. O secretário enviou alguns laudos e disse que se tivesse algo para fazer com relação a não retirada das árvores, teria feito. 

“Após a queda daquela palmeira em frente à Igreja do Bonfim, acendeu um sinal vermelho pra gente, porque foi muita sorte aquela árvore não ter causado danos maiores. A partir daquele momento iniciamos essa ação conjunta entre os técnicos da secretaria, juntamente com o Corpo de Bombeiros e o IPHAN”, disse, lamentando, ”não é fácil para mim, que vi essas palmeiras durante minha vida inteira, ser o responsável de alguma forma por autorizar a supressão destas árvores. Se houvesse uma opção para evitar os cortes, nós teríamos usado”, frisou.                               

Antes da análise, em agosto, a queda de uma árvore atingiu a rede elétrica, mas felizmente não houve feridos. O enorme tronco caiu na direção oposta ao prédio histórico datado de 1750 e bloqueou o trânsito da Avenida Luiz Gonzaga Jaime. Um site de notícias local relatou que um carro estava estacionado a apenas 20 centímetros da área onde a árvore caiu, causando susto aos moradores com o estrondo.

Ele explicou que a princípio o Corpo de Bombeiros tinha uma preocupação tremenda. ‘’Eles nos cobraram um laudo e com razão. Naquela época da queda, os nossos técnicos já indicaram a necessidade de algumas supressões. Por cautela, tivemos uma colaboração da COEPI, através do engenheiro Rogério Dias, que nos apresentou a doutora em Fitopatologia, Denise Ribeiro, da UNB. Ela esteve em Pirenópolis durante dois dias, no período de 3 a 5 de outubro e fez um trabalho minucioso em cada caso, de árvore a árvore. Recolheu o material, levou amostras para o Laboratório da UNB, fez a análise e nos encaminhou o relatório confirmando a necessidade emergencial de supressão destas palmeiras. Ela condenou 31 palmeiras imperiais que serão retiradas aos poucos. ‘’Eu compreendo as pessoas que estão descontentes, pois eu também estou. Até questionamos se havia uma possibilidade de tratar essas árvores e ela nos disse que não, que havia riscos eminentes de quedas, ocasionado um grande problema. Entre escolher pela manutenção da paisagem belíssimas e o risco da vida das pessoas, não tinha como ser diferente’’ disse César.

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