Na última semana, a equipe do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI) de Goianésia efetuou a prisão de uma mãe e apreensão de sua filha, ambas suspeitas de furtar cosméticos em uma loja local. A ação policial foi desencadeada após a identificação das suspeitas por meio de imagens de câmeras de segurança que flagraram o ato criminoso.
Os vídeos de vigilância mostraram claramente as duas mulheres subtraindo produtos da loja. A mãe, de 52 anos, foi detida em sua residência em flagrante. Já a filha, uma adolescente de 16 anos, foi apreendida, ouvida pelas autoridades e posteriormente liberada, seguindo as normas estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Embora o valor dos produtos furtados seja considerado pequeno, o caso chamou a atenção da comunidade devido às implicações morais e sociais envolvidas. A participação de uma menor de idade, incentivada pela própria mãe a cometer um crime, gerou discussões sobre os impactos desse tipo de comportamento familiar na formação dos jovens.
A mãe foi autuada por furto qualificado, crime que pode resultar em pena de reclusão de 2 a 8 anos, além de multa. A situação pode ser agravada devido à participação da menor, uma vez que ela também enfrentará acusações de corrupção de menores. Esse delito específico pode acarretar uma pena adicional que varia de 1 a 4 anos de reclusão.
O GEPATRI de Goianésia destacou a importância do uso das câmeras de segurança para a rápida identificação e prisão das suspeitas. A repercussão do caso foi intensa, gerando debates na comunidade sobre a responsabilidade dos pais na orientação de seus filhos e a influência das ações parentais no comportamento juvenil.