Produtores goianos de cucurbitáceas interessados na exportação de frutos frescos, como melancia, melão e abóbora, devem realizar o cadastro de suas Unidades de Produção (UP) na Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), até cinco dias após o plantio.
A medida visa ao monitoramento da praga Anastrepha grandis (espécie de mosca-das-frutas) e é requisito para a exportação a países que possuem restrições quarentenárias com relação à praga.
Atualmente, o cadastro das Unidades de Produção é exigido para 17 municípios goianos, onde produtores manifestaram à Agrodefesa o interesse em exportar os frutos, atendendo à obrigatoriedade do cadastro das UPs no SIDAGO, e tiveram seus projetos para implantação do Sistema de Mitigação de Riscos (SMR), elaborados pela Gerência de Sanidade Vegetal, aprovado oficialmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
São eles: Cristalina, Luziânia, Goianésia, Uruana, Carmo do Rio Verde, Itapuranga, Jaraguá, Rio Verde, Santa Helena, Maurilândia, Ipameri, São Miguel do Araguaia, Edealina, Nova Crixás, Rubiataba, Porangatu e Jussara.
Cadastro na Agrodefesa
Os produtores devem procurar a Agrodefesa, por meio de um Responsável Técnico (RT) habilitado, para realizar o cadastro da propriedade e da Unidade de Produção e dar início ao levantamento fitossanitário da presença da praga na produção em SMR, por período mínimo e ininterrupto de seis meses.
O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, complementa que esse processo de certificação no Sistema de Mitigação de Riscos para a produção de cucurbitáceas, acompanhado pelo Governo de Goiás, traz muitos benefícios aos produtores goianos e à economia do estado.
Mais informações podem ser obtidas em uma Unidade Operacional Local da Agrodefesa ou no telefone (62) 3201-8534.