A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC) de Formosa, deflagrou na última segunda-feira (02) a Operação Gênesis, que visou a prisão preventiva de um dos principais narcotraficantes atuantes na cidade.
O alvo da operação é apontado como um dos maiores fornecedores de drogas no município, sendo responsável por abastecer grande parte do comércio ilícito de entorpecentes em Formosa. Além disso, as investigações da PCGO indicam que o criminoso também enviava drogas para o Nordeste do Brasil, ampliando sua rede de atuação. A abrangência das atividades do suspeito demonstra a organização sofisticada por trás de suas operações ilegais.
Conforme apurado pelas autoridades, o narcotraficante utilizava pizzarias e lojas de estética automotiva como empresas de fachada para disfarçar a origem ilícita dos recursos provenientes do tráfico de drogas. Essas empresas, localizadas em Formosa, funcionavam como uma espécie de fachada para "esquentar" os lucros obtidos com a venda de entorpecentes, prática comum entre criminosos que buscam evitar a detecção de suas atividades ilícitas pelas autoridades financeiras.
Durante a operação, foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao suspeito, com o objetivo de recolher provas e interromper o fluxo financeiro do esquema criminoso. A operação resultou na apreensão de drogas de diferentes tipos, além de diversas armas de fogo, que eram utilizadas para garantir o funcionamento da rede de tráfico. Um total de 11 kg de maconha também foi apreendido no estado do Piauí, destacando o alcance das operações do grupo criminoso.
O Geic de Formosa, responsável pela condução das investigações, ressaltou a importância da operação para desarticular o tráfico de drogas na região, que tem enfrentado o desafio do aumento da criminalidade relacionada ao comércio ilegal de entorpecentes. As autoridades ainda não divulgaram o nome do investigado, mas destacaram que a operação foi resultado de meses de investigação minuciosa, que envolveu o monitoramento de transações financeiras suspeitas e a colaboração de diversos órgãos de segurança.