A Polícia Civil de Goiás, através da 1ª Delegacia Distrital de Águas Lindas de Goiás, vinculada à 17ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), prendeu em flagrante na última terça-feira (10) um homem acusado de atropelar deliberadamente uma cadela prenha no Setor Recreio da Barragem. O caso, ocorrido na noite anterior, ganhou ampla repercussão nas redes sociais após vídeos do momento circularem, gerando indignação e mobilização popular.
Nas imagens amplamente divulgadas, é possível ver o momento exato em que o autor do crime passa com as duas rodas do veículo por cima da cadela. O vídeo também revela que o motorista mantém a roda traseira sobre o corpo do animal por alguns instantes, agravando ainda mais a situação. A crueldade com a qual o ato foi cometido gerou uma comoção nas redes sociais, com pedidos de justiça por parte da população.
A Polícia Civil, após tomar conhecimento do caso, deu início a diligências que resultaram na identificação e localização do condutor e do veículo utilizado no crime. Ao ser abordado pelas autoridades, o suspeito inicialmente negou que tivesse atropelado a cadela, alegando que apenas "bateu" no animal. No entanto, as imagens obtidas pelos investigadores contradizem claramente a versão apresentada por ele.
Um detalhe importante revelado pela polícia durante a investigação é que o acusado está com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa desde 2012, o que agrava ainda mais a sua situação legal. Além de responder pelo atropelamento, o indivíduo também poderá enfrentar outras sanções por dirigir com a habilitação irregular.
O crime cometido pelo suspeito se enquadra na Lei de Crimes Ambientais, especificamente no artigo que trata de maus-tratos a animais domésticos. A legislação prevê penas severas para aqueles que praticam atos de crueldade contra os animais, especialmente em casos que resultem em sofrimento intenso ou morte.
O delegado responsável pelo caso destacou que a polícia está comprometida em combater crimes de maus-tratos a animais na região, afirmando que atos de violência contra seres indefesos, como o praticado contra a cadela prenha, não serão tolerados. O delegado também ressaltou a importância da colaboração da sociedade em denunciar casos semelhantes, incentivando a população a utilizar os canais de comunicação disponibilizados pelas autoridades.